sexta-feira, 27 de março de 2009

ULTIMATO



ULTIMATO
(Rita Costa & André L. Soares)
Eu quis ser tantas coisas
– ou ao menos, mais que isso –
ir muito além de esposa...
criar... meus próprios paraísos.
Só não sabia que as escolhas
implicavam em sacrifícios
e vícios tamanhos...
O que eu faço agora...
se essa vida contrasta
com a imensidão dos sonhos?
Na verdade, venho há tempos...
exilando-os em mim mesma,
sobrevivendo de aparências,
presa ao marasmo do cotidiano...
tenho então, evitado conflitos
– na voz passiva –
e como um barco de desejos à deriva...
apenas prossigo.
Mas qualquer hora dessas
eu renasço...
saio sozinha, ganho a rua,
deixo tudo para trás,
em busca da alegria.
Não será sempre assim...
dia desses, crio coragem,
quem sabe até me mando,
assumo outra identidade...
Certo é que...
Não será hoje!
– tomara, não seja tarde...
–Só não me pergunte ‘quando’...
:'(

terça-feira, 17 de março de 2009

PENSAMENTO DO DIA...



ENQUANTO NÃO SUPERARMOS A ÂNSIA DO AMOR
SEM LIMITES, NÃO PODEMOS CRESCER EMOCIONALMENTE


ENQUANTO NÃO ATRAVESSARMOS A DOR DE NOSSA PRÓPRIA SOLIDÃO, CONTINUAREMOS A NOS BUSCAR EM OUTRAS METADES


PARA VIVER A DOIS, ANTES É
NECESSÁRIO SER UM!


(Fernando Pessoa)

quinta-feira, 12 de março de 2009

CEDO OU TARDE...

Cedo ou Tarde (Nx Zero)
Composição: Di Ferrero / Gee Rocha

Quando perco a fé,
Fico sem controle
E me sinto mal, sem esperança
E ao meu redor,
A inveja vai
Fazendo as pessoas se odiarem mais.
Me sinto só
Mas sei que não estou
Pois levo você no pensamento
Meu medo se vai
Recupero a fé
E sinto que algum dia ainda vou te ver
Cedo ou tarde
Cedo ou tarde
A gente vai se encontrar,
Tenho certeza, numa bem melhor...
Sei que quando canto você pode me escutar.
Você me faz querer viver,
E o que é nosso,
Está guardado em mim e em você
E apenas isso basta...

quarta-feira, 11 de março de 2009

GIRASSOL...


O Girassol
Ira!
Composição: Edgard Scandurra

Eu tento me erguer
Às próprias custas
E caio sempre nos seus braços
Um pobre diabo é o que sou...
Um girassol sem Sol
Um navio sem direção
Apenas a lembrança
Do seu sermão...
Você é meu Sol
Um metro e oitenta de cinco
De Sol
E quase o ano inteiro
Os dias foram noites
Noites para mim...
Meu sorriso se foi
Minha canção também
Eu jurei por Deus
Não morrer por amor
E continuar a viver...
Como eu sou um girassol
Você é meu Sol...
Eu tento me erguer
Às próprias custas
E caio sempre nos seus braços
Um pobre diabo é o que sou...
Um girassol sem Sol
Um navio sem direção
Apenas a lembrança
Do seu sermão...
Morro de amor
E vivo por aí
Nenhum santo
Tem pena de mim...
Sou agora
Um frágil cristal
Um pobre diabo
Que não sabe esquecer
Que não sabe esquecer...
Como eu sou um girassol
Você é meu sol...